quinta-feira, 30 de junho de 2011

Viver no amor

Como é bom sentir a doce paz, que me leva até você. Oh jesus!

A “vida” muitas vezes apresenta uma forma vazia e sem cor onde as ilusões do mundo criam formas cada dia mais encantadoras para distorcer a verdade e a realidade em que habitamos.

São Francisco de Assis nos ensinou que a nossa existência ganha sabor quando a apreciamos da maneira certa e a partir do momento que entronizamos a única Verdade em nossa vida, o silencio ganha forma e por mais que o mundo nos vire as costas jamais nos sentiremos sozinhos.

Essa verdade tem nome e é Jesus Cristo, muitas vezes queremos falar Dele com belas palavras e esquecemos que a maior oração e o anuncio mais impactante é aquele que sai do fundo do nosso coração, com amor e simplicidade.

Vivemos rodeados de regramentos e acabamos adaptando a nossa vida com base neles, mas Deus se manifesta nas menores partículas para que sua grandeza seja demonstrada e exaltada, ou seja, não podemos reduzir a grandeza de Deus com o “nosso mundinho”, pois ele é infinitamente maior, devemos obedecer e cumprir essas regras, mas não podemos reduzir a grandeza de Deus somente nelas, porque senão não vamos agüentar os ventos que vão soprar para perecermos.

Acabamos nos preocupando tanto pensando se vamos quebrar algumas regras ou não que deixamos de apreciar a beleza do amor, e com o tempo nosso coração vai ficando como um pedregulho e não sabemos o motivo pelo qual isso aconteceu, depois de algum tempo, muitas vezes anos, vemos que deixamos o principal de lado, de amar o amor.

Amar o amor implica em renúncia, pois quando sabemos que estamos fazendo algo contra alguém que nós amamos, não deixamos de fazê-lo?  Com Jesus é a mesma coisa, a partir do momento que sabemos que certas atitudes vão contra os ensinamentos que Ele nos deixou e continuamos a fazer, de fato, não o amamos como dizemos, porem, se deixamos essas práticas quando tomamos conhecimento de que é errado, nosso amor é demonstrado e isso chega diretamente ao coração do Senhor.

A Renúncia é exatamente isso, mas que palavras, atitudes que expressão nosso abandono em Deus sobre tudo aquilo que nos faz mal ou nos causa algum tipo de vicio, pois ao se dar na Cruz, Jesus nos tirou da escravidão e nos deu a liberdade Nele.

Se dissermos que cremos em Deus e renegamos Jesus Cristo, estamos renegando o próprio Deus, pois o pai e o filho possuem a mesma substancia.

Infelizmente, a busca por Deus em muitos lugares vem sendo pregada como uma fé ilusória que ao invés de nos libertar da escravidão do pecado nos direciona mais ainda a ela, a partir do momento em que o que antes era abominável hoje já possui certa “flexibilidade” e isso em sentido amplo, a começar por nossas atitudes pessoais.

Nós Cristãos temos a obrigação de anunciar Cristo Ressuscitado a todos aqueles que estiverem perto de nós, não podemos nos intimidar com aquilo que o mundo tem pregado e nem ter medo do que os outros vão pensar.

Em uma das cartas de São Paulo a Timóteo, São Paulo vai dizer que devemos pregar a Palavra oportuna e importunamente, vejamos: “prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir (II Timóteo 4,2).

O final do Versículo que diz: “exorta com toda paciência e empenho de instruir”, trazendo para o contexto que estamos partilhando, quer dizer que devemos anunciar a Palavra com amor e discernimento, não o fazendo porque queremos ser o centro das atenções, muito pelo contrário, porque temos a certeza que o ÚNICO centro, deve ser Jesus Cristo.

Que hoje, o Espírito Santo possa derramar sobre as nossas vidas toda a parrezia para anunciarmos a Palavra do Senhor com coragem, sem medo e com a certeza que somos vitoriosos junto com Jesus Cristo, fonte inesgotável de amor.



Bianca Centeno
Ministério Jovem – Região Episcopal Belém




Um comentário:

  1. Amém...

    Deus é simples, Deus é o Amor que deve ser amado...


    Belíssima oração em prosa Bianca...

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