Papa João Paulo II é o mais popular entre os sucessores de Pedro, seu carisma e devoção atrai pessoas do mundo inteiro
Seu semblante está por todos os lados: muros, cartazes, quadros, souvenirs. É impossível caminhar por 15 minutos em Cracóvia sem se deparar com a efígie de Karol Wojtyla gravada em algum cartaz ou objeto de decoração. O mais pop dos papas faz jus à fama e lota igrejas e locais de culto na cidade onde começou sua carreira religiosa antes de se mudar para Roma e se tornar João Paulo II.

Na Basílica da Santa Trindade, grupos de pessoas se ajoelham diante de uma cruz; abaixo dela, o rosto de João Paulo II é iluminado por uma miríade de velas acessas por fiéis. Resta pouco tempo entre uma pessoa terminar sua prece e se levantar até outra subitamente se apossar do lugar por alguns minutos. Na abside, cartazes relembram o 1ª de maio, a data da beatificação, e convidam os católicos para um dia inteiro de celebrações ecumênicas que incluem a apresentação de uma orquestra de câmara e, é claro, missas.
Nas alas laterais da imensa igreja com interior em art nouveau, dezenas de pessoas montam uma cena rara de se ver até mesmo em Roma, capital do catolicismo ocidental: filas se formam em concorridos confessionários lotados de padres dispostos a ouvir corações poloneses em busca de rendição. Os poucos que se arriscam a fotografar o interior da igreja são repreendidos por freiras que circulam pelo local.
Na Basílica de São Franciso, a missa - rezada de uma em uma hora - está lotada. Na entrada da enorme catedral um baixo relevo de bronze rende homenagens ao Papa polaco. Assim como no restante das igrejas locais, fotógrafos ocidentais acostumados a ver igrejas como museus religiosos são mal-vistos pela população.
A Basílica dos Santos Stanislaw e Vaclav é guardiã da maior estátua de Karol Wojtyla avistada na cidade. Localizada no imponente Castelo Real Wawel, o local presenciou a primeira missa do recém formado padre Wojtyla, em 2 de novembro de 1946. Feito de bronze, o objeto é local de peregrinação de poloneses e turistas que seguem os caminhos de João Paulo II por Cracóvia.
* Fonte retirada do portal TERRA
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